*Em destaque na exposição, o espadim de Dom Pedro I – Imagem: Cabo-ET Fábio Schulze |
Na última semana do maior evento de vela do mundo, a The Ocean Race, que aconteceu em Itajaí (SC), o estande da Marinha do Brasil (MB) atraiu os visitantes com a exposição de objetos da família real no Brasil e maquetes do primeiro submarino convencionalmente armado com propulsão nuclear e da Fragata Classe “Tamandaré”, ambos relacionados a programas estratégicos da Força.
No local, uma das destacadas atrações é o ventilador holográfico, que apresenta imagens em 3D da primeira dessas fragatas, que estão sendo construídas na cidade catarinense. Há, também, maquetes de diferentes embarcações, que mostram a evolução da propulsão marítima, ao longo do tempo.
A mostra passa por armamentos utilizados por importantes nomes da história da Independência do Brasil, incluindo um espadim de Dom Pedro I, que pertence, junto com outros objetos históricos, ao Instituto Cultural Soto. Essas peças ficam, durante o ano, em exposição no Centro Cultural da Marinha, localizado em Florianópolis (SC).
O Comandante do 5º Distrito Naval, Vice-Almirante Sílvio Luís dos Santos, destaca a importância da participação da Marinha nesse que é um dos maiores eventos náuticos do mundo e que, só na última edição, recebeu mais de 400 mil visitantes.
“Pela magnitude da regata The Ocean Race, é indiscutível a oportunidade para expor as atividades da MB, bem como realizar ações concretas para fomentar a mentalidade marítima. A divulgação da marca da nossa Força possibilita o desenvolvimento das temáticas escolhidas, sendo elas: o Bicentenário da Independência do Brasil, o ingresso na MB, o Poder Marítimo Nacional e os programas estratégicos da Marinha. Além das ações de fiscalização do tráfego aquaviário durante a regata, a MB está expondo materiais como a maquete da Fragata Classe ‘Tamandaré’ e do submarino convencionalmente armado com propulsão nuclear”, afirmou.
O velejador André Fonseca, atleta e Sargento da reserva da Marinha, que contou sua experiência durante os primeiros dias do evento, afirma que foi essencial ter recebido o apoio da Força durante uma edição da regata de volta ao mundo.
“A Marinha auxiliou muito na minha trajetória como atleta profissional. Me apoiou na edição da regata de volta ao mundo de 2015/2016, que, como sargento, pude defender a Marinha, o Brasil, em uma regata tão importante. Tenho muito a agradecer. Talvez, sem esse apoio, eu não teria chegado tão longe na minha carreira no esporte”, refletiu.
Visita pública ao Navio-Veleiro “Cisne Branco”
Nos dias 15, 16 e 22, o Navio-Veleiro “Cisne Branco” recebeu visitas do público em geral. Nos demais dias, foi a vez de alunos, velejadores e representantes de outras instituições. Em uma dessas oportunidades, mais de 90 crianças cantaram a bordo, com acompanhamento da banda musical do navio, a canção Sail a Future e o Hino “Cisne Branco”, da Marinha do Brasil. Um dos alunos presentes, Heitor Giacchin, de 9 anos, filho de militar da Delegacia da Capitania dos Portos em Itajaí, compartilhou que gostou de cantar com os colegas a canção “Cisne Branco”, porque a conheceu com o pai. “Ele sempre a cantou pra mim. Meu avô foi da Marinha, meu pai é da Marinha e eu quero ser da Marinha também”, afirmou.
O Comandante do navio, Capitão de Mar e Guerra Sérgio Tadeu, explica que a embarcação exerce funções diplomáticas e de Relações Públicas.
"O Cisne Branco tem a missão de representar o Brasil em eventos náuticos nacionais e internacionais, como o The Ocean Race, além de divulgar a mentalidade marítima e preservar as tradições navais”, destacou.
O Navio-Veleiro foi construído em Amsterdã, Holanda, e entregue em 4 de fevereiro de 2000, por ocasião da largada da Regata Internacional Comemorativa aos 500 Anos do Descobrimento do Brasil. Foi submetido à Mostra de Armamento e incorporado à Armada em 9 de março do mesmo ano.
A participação do navio no evento foi encerrada no dia 23, com a largada da Regata, quando o “Cisne Branco” teve, a bordo, autoridades da Marinha e representantes de instituições civis, que acompanharão a finalização do evento esportivo em Itajaí.
Mais sobre a The Ocean Race
A cidade de Itajaí sediou as três últimas edições, representando o Brasil e a América Latina. A The Ocean Race é a mais longa competição esportiva do planeta. Ao longo de mais de quatro décadas, os veleiros da competição percorrem o mundo. O evento partiu da Espanha, em janeiro deste ano, e já passou por Cabo Verde e pela África do Sul.
A etapa brasileira é organizada pela Prefeitura Municipal de Itajaí, em conjunto com a Associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí, e conta com a parceria do Governo do Estado de Santa Catarina, também signatário do contrato internacional do evento.
No local, uma das destacadas atrações é o ventilador holográfico, que apresenta imagens em 3D da primeira dessas fragatas, que estão sendo construídas na cidade catarinense. Há, também, maquetes de diferentes embarcações, que mostram a evolução da propulsão marítima, ao longo do tempo.
A mostra passa por armamentos utilizados por importantes nomes da história da Independência do Brasil, incluindo um espadim de Dom Pedro I, que pertence, junto com outros objetos históricos, ao Instituto Cultural Soto. Essas peças ficam, durante o ano, em exposição no Centro Cultural da Marinha, localizado em Florianópolis (SC).
O Comandante do 5º Distrito Naval, Vice-Almirante Sílvio Luís dos Santos, destaca a importância da participação da Marinha nesse que é um dos maiores eventos náuticos do mundo e que, só na última edição, recebeu mais de 400 mil visitantes.
“Pela magnitude da regata The Ocean Race, é indiscutível a oportunidade para expor as atividades da MB, bem como realizar ações concretas para fomentar a mentalidade marítima. A divulgação da marca da nossa Força possibilita o desenvolvimento das temáticas escolhidas, sendo elas: o Bicentenário da Independência do Brasil, o ingresso na MB, o Poder Marítimo Nacional e os programas estratégicos da Marinha. Além das ações de fiscalização do tráfego aquaviário durante a regata, a MB está expondo materiais como a maquete da Fragata Classe ‘Tamandaré’ e do submarino convencionalmente armado com propulsão nuclear”, afirmou.
O velejador André Fonseca, atleta e Sargento da reserva da Marinha, que contou sua experiência durante os primeiros dias do evento, afirma que foi essencial ter recebido o apoio da Força durante uma edição da regata de volta ao mundo.
“A Marinha auxiliou muito na minha trajetória como atleta profissional. Me apoiou na edição da regata de volta ao mundo de 2015/2016, que, como sargento, pude defender a Marinha, o Brasil, em uma regata tão importante. Tenho muito a agradecer. Talvez, sem esse apoio, eu não teria chegado tão longe na minha carreira no esporte”, refletiu.
*Crianças visitam o Navio-Veleiro – Imagem: Cabo-ET Fábio Schulze |
Visita pública ao Navio-Veleiro “Cisne Branco”
Nos dias 15, 16 e 22, o Navio-Veleiro “Cisne Branco” recebeu visitas do público em geral. Nos demais dias, foi a vez de alunos, velejadores e representantes de outras instituições. Em uma dessas oportunidades, mais de 90 crianças cantaram a bordo, com acompanhamento da banda musical do navio, a canção Sail a Future e o Hino “Cisne Branco”, da Marinha do Brasil. Um dos alunos presentes, Heitor Giacchin, de 9 anos, filho de militar da Delegacia da Capitania dos Portos em Itajaí, compartilhou que gostou de cantar com os colegas a canção “Cisne Branco”, porque a conheceu com o pai. “Ele sempre a cantou pra mim. Meu avô foi da Marinha, meu pai é da Marinha e eu quero ser da Marinha também”, afirmou.
O Comandante do navio, Capitão de Mar e Guerra Sérgio Tadeu, explica que a embarcação exerce funções diplomáticas e de Relações Públicas.
"O Cisne Branco tem a missão de representar o Brasil em eventos náuticos nacionais e internacionais, como o The Ocean Race, além de divulgar a mentalidade marítima e preservar as tradições navais”, destacou.
O Navio-Veleiro foi construído em Amsterdã, Holanda, e entregue em 4 de fevereiro de 2000, por ocasião da largada da Regata Internacional Comemorativa aos 500 Anos do Descobrimento do Brasil. Foi submetido à Mostra de Armamento e incorporado à Armada em 9 de março do mesmo ano.
A participação do navio no evento foi encerrada no dia 23, com a largada da Regata, quando o “Cisne Branco” teve, a bordo, autoridades da Marinha e representantes de instituições civis, que acompanharão a finalização do evento esportivo em Itajaí.
*Estudantes cantaram a canção “Cisne Branco”, a bordo do Navio-Veleiro – Imagem: Cabo-ET Fábio Schulze |
Mais sobre a The Ocean Race
A cidade de Itajaí sediou as três últimas edições, representando o Brasil e a América Latina. A The Ocean Race é a mais longa competição esportiva do planeta. Ao longo de mais de quatro décadas, os veleiros da competição percorrem o mundo. O evento partiu da Espanha, em janeiro deste ano, e já passou por Cabo Verde e pela África do Sul.
A etapa brasileira é organizada pela Prefeitura Municipal de Itajaí, em conjunto com a Associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí, e conta com a parceria do Governo do Estado de Santa Catarina, também signatário do contrato internacional do evento.