No centro histórico, o calçamento de pedras e suas ruínas enriquecem seu patrimônio e dão um certo charme à cidade.
Antonina é uma cidade histórica linda que mantém seu patrimônio preservado em meio a uma extraordinária beleza natural, habitada, primeiramente pelos índios Carijós, e depois, ocupada em 1648 quando o parnaibano Gabriel de Lara, o Capitão Povoador, sesmeiro da Nova Vila (Paranaguá), cedeu a Antonio de Leão, Pedro Uzeda e Manoel Duarte, três sesmarias no litoral de Guarapirocaba, primeiro nome de Antonina.
Ainda hoje, a cidade preserva seus vestígios nos sambaquis, sítios arqueológicos em que podem ser encontrados restos de conchas e cascas de ostras, vestígios de sua vida pré-histórica.
Na ‘Ponta da Pita’, uma formação rochosa que avança para dentro da baía de Antonina, na região onde as águas do Oceano Atlântico encontram as encostas da Serra do Mar, por exemplo, ainda existem restos de sambaquis.
Batizada com o nome de uma planta - Pita - outrora abundante na região e muito utilizada pelos pescadores para a confecção de bóias para suas redes de pesca. Este lugar genuíno ainda se alonga formando a famosa ‘Prainha’, onde os pescadores deixam seus barcos, criando uma paisagem única!
É fato que esta cidade tem uma localização privilegiada pela natureza, entre a Baixada Paranaense e a Serra do Mar, mas a sua história também a torna atraente.
No centro histórico, o calçamento de pedras e suas ruínas enriquecem o seu patrimônio e dão um certo charme à cidade.
Complexo Matarazzo |
Junto ao antigo porto da cidade - Barão de Teffé -, na Avenida Conde Matarazzo, o complexo centenário que atendia aos empreendimentos da família Matarazzo na região, inativo desde 1970, tombado pelo IPHAN para a preservação do patrimônio arquitetônico, foi uma das bases de operação no Paraná do maior complexo industrial da América Latina.
Você sabe de onde vem o nome da cidade de Antonina?
O nome de Antonina é uma homenagem prestada ao Príncipe da Beira Dom António de Portugal.
Etimologicamente existem duas fontes: primeiro, do latim "antonius" que significa inestimável, segundo, do grego "antheos", traduzido como flor.
Em 1797 o povoado tinha 2.300 habitantes, que viviam de mineração, pesca e agricultura de subsistência. Neste mesmo ano, a 6 de novembro, a freguesia de Nossa Senhora do Pilar da Graciosa foi elevada à categoria de vila, com a denominação de Antonina, em homenagem ao Príncipe da Beira Dom Antônio.
Antonina está a uma distância de 84 km via BR-277 e 79 km via Estrada da Graciosa, da capital do estado, Curitiba. Os habitantes naturais do município de Antonina são denominados antoninenses ou capelistas.
Situado na Mesorregião Metropolitana de Curitiba, o município limita-se ao norte e a oeste com Campina Grande do Sul, ao sul e a oeste com Morretes; e a leste com Paranaguá e Guaraqueçaba.