Será o mais moderno laboratório já construído que irá receber alguns dos maiores cientistas do mundo.
O Earth 300 será um laboratório luxuoso com projeto futurístico equipado com tudo que pode haver de mais moderno e tecnológico.
No lugar de navegar com bilionários como se poderia esperar desse tipo de navio, no entanto, a embarcação irá receber alguns dos maiores cientistas do mundo, assim como estudantes e especialistas em colaboração com a comunidade científica.
A imensa redoma de vidro será um laboratório de 13 andares
Com 300 metros de comprimento, 60 metros de altura e equipado com 22 laboratórios de ponta e com capacidade de tripular até 425 pessoas, o iate funcionará como uma plataforma para pesquisa, compartilhamento e desenvolvimento de conhecimento entre pares, assim como espaço de exploração para interessados e curiosos.
Pois o super iate será o mais moderno laboratório sobre as águas já construído, mas também receberá um pequeno número de turistas, a serem acomodados em dez residências luxuosas a bordo, a um custo de US$3 milhões de dólares por 10 dias de viagem.
O desenho do navio é de Ivan Sallas Jefferson
O propósito de receber turistas em tão alto custo, porém, é mais do que nobre: os valores serão utilizados para ajudar a financiar parte do projeto, liderado pelo empreendedor Aaron Oliveira e desenhado pelo especialista em iates Ivan Sallas Jefferson, de custo estimado entre US$500 milhões e US$700 milhões de dólares.
O observatório suspenso também é desenhado para o encontro científico
Segundo matéria no site Mint Lounge, o lançamento da Earth 300 às águas está agendado para 2025, e incluirá um deck suspenso para observação e uma “esfera científica”: uma imensa circunferência de vidro com 13 andares, projetada para “inspirar quem olhar a salvar o planeta”, diz Oliveira.
Tal propósito não é meramente simbólico, já que, para além do desenho minimalista e futurista do iate, o Earth 300 será movido por um reator nuclear de emissão zero de gases de carbono utilizando a tecnologia MSR, ou de um reator de sal fundido, responsável por uma grande parte do custo de feitura do navio.
O iate será o primeiro a usar o reator a sal fundido como fonte de energia, mas estima-se que o certificado para uso de tal tecnologia irá atrasar entre 5 a 7 anos, enquanto isso, o navio funcionará movido a biocombustível sintético.
Segundo Oliveira, o navio viajará 300 dias por ano, e irá gerar estimados US$100 milhões de dólares anuais, entre passagens de turistas e aluguel para eventos e filmagens.
As primeiras viagens serão uma circunavegação pela Antártica, seguida de uma viagem ao Ártico.
“O futuro da humanidade está em projetos ambiciosos como esse”, afirmou Oliveira.
Fonte: Mint Lounge
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